você que já veio e você que está

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

spreading the joy

esta senhora semana me deu uma porrada com um cano de ferro bem em cima do crânio. duas pessoas que amo incondicionalmente foram parar em hospitais por motivos diferentes, uma do estômago a outra do coração, levaram consigo um pedaço de cada lado do meu sorriso, minha boca ficou só o meio, essa linha reta, apática, q não cho,ra nem ma,ma. elas estão bem, dizem os médicos, eu não fui a nenhum dos dois hospitais. a primeira pessoa foge de si e de mim e uma hora a gente acaba cansando desse tipo de gatoerato e é aí q a gente vai e se afasta, ela gosta de mim eu gosto dela mas é complicado, eu não vou até lá justamente pq não me quer por perto; a segunda, tinha três semanas q não me procurava e resolvi fazer a mesma coisa, do nada aparece no chat do facebook pra me avisar q tá deitadinha numa UTI, e eles não me deixam entrar lá, e ela não pode atender telefonemas nem nada. estou aqui, mãosepés atados enquanto dois pouquinhos de mim morrem lá e ali, pela primeira vez na vida tenho vontade de ter superpoderes, que coisa escrota de se falar mas é verdade, e sei lá. minha avó lygia ligou e ela nunca entende quando eu digo que não posso falar, então eu simplesmente falo, vó uma grande amiga acaba de ter um enfarte, entre outras coisas, eu poderia te ligar mais tarde?, mas é claro q aí é que não dá pra desligar. resolvi num ímpeto, ou seja mais 1 seg eu não faço, pegar o celular e discar o número da primeira pessoa. do lado de lá a voz não me disse coisas q eu adoraria ouvir mas disse outras até legais. do lado de cá eu ia mirrando morrendo mirrando morrendo, e vezenquando umas risadas tropeças, abafadas, uma coisa meio masoquista, um esquema meio esquisito de continuar querendo escutar um timbre q não diz mais a que veio, até pq não tem vindo. então simplesmente encerrei o assunto, com o coração digamos amarrotado, digamos gritante, digamos emagrecido. quanto à segunda, eu disse que iria visitá-la amanhã, e ela me respondeu que apenas 4 pessoas poderiam entrar no quarto, e já tinha bastante gente pra ir. e que dessa bastante gente ela não abria mão de uns 2, q não me incluíam. disse um singelo ok, pq pessoas q acabaram de enfartar não podem sofrer grandes emoções, e se eu fosse dizer pra ela tudo o q ficou preso nos meus dedos naquela hora, bem. poderia atrasar a sua alta. e nós não queremos isso. não sei se vou. o fato é q a gente acaba desenvolvendo um amor bruto e repentinamente imenso pelas pessoas q adoecem. eu não sei de onde emerge tanta humanidade. e algumas delas conseguem pisar na gente mesmo deitadas, engraçado, nunca tentei nessa posição.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

tava numas de começar a vida e ganhar o próprio dinheiro e tal e fui trabalhar naquela merda de salão de beleza, recepcionista. fui avisada sobre o tipo de roupa que eu deveria vestir, pretas, brancas ou pretoebrancas. virava as minhas camisetas de rock ao avesso. um poquinho só de maquiagem. chegar às nove, mas às oito e meia o telefone já estava tocando e "não tinha ninguém lá pra atender, dona Luciana", e então eu tinha que dar um jeito qualquer. no começo era até bem legal, eu me sentava lá e observava as pessoas, observava muito as pessoas, me convencendo de que aquilo poderia ser uma espécie de "laboratório" para o que eu realmente faço da vida, que é subir num palco e de fato ser essas outras pessoas. eu chegava lá e ficava sentada naquele banquinho giratório que não tinha encosto, e lá pra uma da tarde as minhas costas já estavam gritando comigo mais alto que a dona Luciana. não, a dona Luciana não gritava comigo, Yasmin, como vc é bonita, como vc é comunicativa, como vc é inteligente, e as coisas q vc fala são tão legais, e você escreve, também. vc poderia ficar aqui pra sempre. hahaha. e tão talentosa. eles deixavam sintonizado na MixFM ou alguma outra merda do tipo, eu não me lembro bem. sempre que a dona Luciana saía, eu conectava o meu iPod. ramones, sex pistols, clash, queens of the stone age, strokes, joy division, smiths, um salão de beleza no leblon, bem, hoje eu vejo o absurdo disso. foi rápido praquele lugar se tornar o rascunho do inferno pra mim. era uma época sofrida, apaixonada, eu fechava os olhos e ouvia as minhas músicas, as mesmas q eu tinha ouvido perto daquele cara, e agora eu tava presa naquele lugar escroto com a única grande ambição de que o telefone não tocasse. mas tudo bem, eu pensava no final do mês e no que aquilo significaria pra mim. os começos podem não ser tão bemvindos mas são sempre necessários. as bonequinhas logo começavam a reclamar das minhas músicas, mas elas faziam isso à lá judas, sorriam para mim e me davam um tchauzinho e só depois eu recebia telefonemas da dona Luciana dizendo que eu já sabia que não podia tirar da MixFM ou qualquer outra porra daquelas. mas eu tornava a fazer, torcendo para q todas estivessem mais preocupadas com as revistas de fofocas e as fofocas sobre as revistas e me deixassem em paz com a única coisa ali que poderia me deixar em paz, as minhas músicas. só que as reclamações não pararam, e por causa delas comecei a ouvir o iPod com fone de ouvido, de modo q não dava pra ouvir o telefone tocar. e quando ouvia, o combinado era que devia deixar 30min para as mãos e 45 para os pés e, para pés e mãos, uma hora e meia. eu não fazia certo, embolava tudo, mas qual o sentido disso? não conseguia entender. acho que eu era uma péssima funcionária no final das contas, parece que aquilo também me doeu. um dia cheguei lá e um ônibus tinha passado em cima da cabeça de uma velhinha na esquina da bartolomeu mitre. era ali do lado. todo mundo foi lá ver o sangue e com sorte um pouco de carne e órgãos, mas eu fiquei girando de um lado pro outro no meu banquinho e pensando, talvez aquela ali também não estivesse aguentando mais. uma meia hora depois veio a dona Luciana. fazia dias que ela não aparecia no salão e eu tava até começando a me acostumar com aquele tipo de solidão. ela agachou na minha altura e começou de maneira sutil, perguntando se tava tudo bem, eu disse q sim, q estava tudo bem e perguntei por quê, ela disse que achava q não estava tudo bem e aí começou a falar sobre como eu era uma péssima funcionária, mas ela fazia isso à lá judas, dizendo Yasmin, vc é tão bonita, vc é tão comunicativa, vc é tão inteligente, e as coisas q vc fala são tão legais, e você escreve, também, e tão talentosa!, sem nunca ter visto uma porra de peça q eu tenha participado, como ela poderia saber?. isso aqui não é pra vc. eu me levantei frágil e disse coisas horríveis, ela ficou muito muito puta, e eu corri pra ver o cadáver na rua. mas depois, pensando sobre isso sentada na minha cadeira que não se mexe PQ ESCOLHI PARA O MEU QUARTO UMA CADEIRA QUE NÃO SE MEXE, eu me levantei triunfal e pensei, é, essa mulher sabe das coisas.
pq eu não esqueço que vc já existiu?

tenho certeza de que em outra vida com algum otimismo já na próxima seremos duas pessoas felizes q até estarão juntas.

esta roupa suja eu só poderia lavar no tanque da tua casa, mas nem lá vc me deixa entrar, e eu te deixaria entrar na minha, e em mim.

sim, eu estaria feliz, não, eu não estaria feliz, talvez, talvez eu estivesse feliz, sei lá, eu decerto estaria quente. nós decerto estaríamos.

a noite passa nos meus olhos não consigo pregá-los.

previsão de chuva e maré alta para hoje nos meus olhos.

tempestuoso frio amarelo sórdido mesmo bom tá bom, mas seja di verdade, tente não morrer e qm sabe em outra vida a gente não,?.
sinto muito esta dor.
dor q se parece com a tua cara.
tua cara um pedido de s.o.s q se ignora.
um pedido de s.o.s q só se vê no fundo da gaRRafa.
gaRRafa falsa q me te afasta.
me te afasta me te reúne.
reúne brutos os sexos em ideia.
ideia dos campos o mais sórdido;
impalpável impávido campo árido;
impalpável impávido campo árdio;
impalpável impávido campo ó(r)di(d)o.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

músicas, livros, filmes, ruas em geral, placas, manhãs de chuva, ligações, passarinhos voando, peças de teatro; você; eu tento separar as coisas, nem sempre dá, quase nunca.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

até q a separação os una, amém.

só 1 coisa é melhor do q guardar um segredo, q é dividir com 1 pessoa. e melhor q isso, só dividir com 2. bem não há segredo.

estou engasgada não consigo escrever.

coisas que esquecemos por bem, como o pão no forno(?) pra virar torrada.

mto cuidado com a eu que te deixa feliz, ela adora puxar tapetes.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

sp

são duas da manhã de uma são paulo. meninas descem a augusta com suas carinhas parecidas, mas elas não são da minha conta. a primeira caipirinha tinha parecido bem mais interessante. alguns homens vão e voltam do mesmo lugar, fungando muito, vejo na fuça deles que nenhum gosta que eu ou as outras meninas saibam o que estão fazendo. algumas meninas também vão e voltam, o problema é delas. o clube noir, com esse nome de puteiro antigo, é exatamente isso. pelo menos soa como. estou sentada numa cadeira, tomando outra e escrevendo isso daqui, um cara me cutuca com um guardachuva, ei, vai ficar aí escrevendo numa noite como essa?, não, vou me levantar e dar para vc até amanhã à tarde, olha vc está interrompendo o meu fluxo de ideias. não é como se o cara fosse bonito. meu olho esquerdo ou sei lá acaba conversando com o do guitarrista, e vamos embora dali e dou para ele até amanhã à tarde, pensei, mas ficamos por lá. e nossos olhos conversaram mais umas 2 ou 3 vezes. tem um cara bem atrás de mim, sentado num degrau, tive uma puta história de paixão com ele, ainda morro quando. ele só fica ali. a banda faz uma pausa e eu digo oi, adoro a sua banda e as coisas que você escreve, (o vocalista diz) você conhece a banda?, e as coisas que você escreve, ah sim mto obrigado. um pouco seco. eu não esperaria outra coisa de um escritor daquele naipe, e a uma hora dessas ninguém mais se importa. acho esse lugar genial. todo esse lugar. mas estou enjoada da roosevelt, sempre sou atropelada por ali. são paulo é mais legal quando a pessoa q você ama ama você também, ou qualquer outro lugar. algumas outras coisas acontecem, eu não abaixaria a calcinha por nenhuma delas. à maioria das coisas assisto. prefiro à participar. assim, puta que pariu, dá pra pegar muita gente no flagra. as mulheres entram enlouquecidas nesses banheiros. parece que tudo o q querem é um lugar cheio delas para poderem se pegar longe daqueles pelos todos dos seus homens, ou dos homens das outras, ou só querem desenterrar o fio dental de dentro da bunda. elas elogiam a minha, mas eu só gostaria que ligassem menos para rabos e se preocupassem em talvez lavar aquelas mãozinhas nojentas antes de sair. acho que é possível q os bares daqui a pouco fechem, acho que os bares vão cair por terra. quer dizer, as pessoas podem fazer tudo isso na casa dos outros (para não sujarem as próprias). todo bar é a mesma merda. me perturba ter descoberto isto aos dezenove, ainda tendo muito bar pela frente. qualquer um q não desse a mínima para o q outra pessoa acha ganharia o meu respeito hoje à noite. o bom é que sempre aparecem goles de tudo quanto é coisa, e você bebe, sem saber - não o quê, mas por que é q te dão -, parece que à noite todo mundo é convencido da amabilidade alheia. há. um cagão babaca me diz que quem não bebe vê as coisas de outro jeito e que eu deveria tentar, 'quem não bebe não vê nada, vai dormir, e você é um idiota', e o cara toma um trago do meu copo. ele também diz que esteve mijando enquanto passa o dedo sujo no nariz esbranquiçado, todos os paulistas têm potencial para ser muito engraçados, eu tomo café da manhã no hotel, só ovos e uma lapiseira.
se essa frase não tiver ponto final ela não vai acabar nunca né

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

01 coisa cresce
ainda rala
eu sempre prestes
a sufocá-la

01 chamada
01 eu sopra
no ouvido de outra
sem ser convidada

não,
yasmin,
aí não.
não tenho sido convidada para as últimas festas dentro de mim.

o querer enlouquecido é a ofélia de cada 01.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

este verso é pra vc meu examor minha inspiração minha ex piração.

canto de olho rabo de olho olho de sogra olho do cu olho de lince olho gordo olho da cara olho nu todos querendo ser azuis.

vc quer q eu entenda, eu q vc extenda.

“não quero amar”, dias invernais os teus.

toda benção pode soar praga, vice, versa.

o momento insuportável em q se passa a TER QUE suportar.

se visse, versa?

voltimeia escrevo “q dia é hoje” no google, não pra me divertir, haha, pra saber.

com todas essas vezes em q não me olha vc está insinuando q eu não existo, e eu tô cheia de dizer estou bem aqui, embora bem eu não esteja.

fazer merda aduba, vamos nos jantar.

tô por aqui com vc, mas queria estar por aí.

lamento q tua mente tanto se assemelhe a uma mentos.

aqui tamanho não é documento, uma simples caneta pode com uma mente perturbada.

vc pode ser bom naquilo q faz, e vc pode ser aquilo q faz. a primeira pessoa jamais será a segunda, e vice-versa.

desejo é uma coisa molhada por natureza.

olha eu não quero q vc preste mas q se empreste
pra mim só um pouquinho um
pouquinho só.

temo um nada a temer.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

me usa como se eu fosse pu e ta.

é em pressão minha ou?

a bem da verdade, só a mentira mesmo.

as mais idiotas sílabas q escrevo vêm todas depois do teu nome.

eu te amo, mas pelo menos vc não.

sempre na contramão, sempre calças curtas, sempre poucas palavras, pouca ação, sempre nós e nós q criamos q crio, sempre perdição achação perdição, sempre eu no caminho, sempre um vc q não é, q não está, q ideamaterializo, sempre uma nãoida uma nãoida uma nãopartida uma partida, sempre pó, sempre outra(s), sempre parecido, sempre aqui, faltam verbos às vezes movimento às vezes falo às vezes não---mexo. meu coração não vai ficar gelado como o deles, estou brutalmente descobrindo contextos, sim. mas não consigo acreditar q o teu coração empedrando qdo certa pessoa aparece possa não ser amor.

nada q eu faça, nada q eu seja, venha a, possa ser, nada q eu represente, sou só um ponto de luz ou não no meio dessa vida toda ou morte, sou só COISA, a pessoa q pergunta se a é, a gente não é nada perto de quem dança, já fui alguma coisa nos olhos dele. tudo é muito falso perto do amor, será q é amor?, será q há amor?, qdo alguém não liga, não liga, não liga, não liga, eu não sou nada, mas ninguém, ninguém é. veja como ele dança nos olhos dela.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

there’s nothing like ficar na tua.

teus olhos um par ímpar.

nada sei sobre este louco algo q me encara, só q é azul e q é um par.

dou de presente para a tua paz só verbos no passado.

vc me faz mal, é?, é, com licença, onde vc vai?, fazer bem a alguém.

as coisas q me separam de vc são pontuais, inclusive pq chegam na hora certa.

vcs são atores?, somos sim, ah q legal, são da tv?, não, disse q somos famintos e não famosos.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

vc tarda, logo falha.

olho para a palma da minha mão, é um mapa; está tutto.

no dia em q vc entender isso, nossa relação vai passar de água do bueiro a chandon, mas não é como se a gnt não bebesse de tudo.

fosse eu tua prostituta, cobraria os olhos da cara, muito atentos.

estou me renovando, em vez de coração vou falar de bíceps. músculo por músculo,...

mas é isso aí, a gnt passa por esse bando de merda e no fim chama tudo de vida.

vou arrancar tudo com os dentes, vc podia me dizer essas coisas.

tudo acaba se resolvendo entre unhas e dentes, disse ele.

resta subir no salto e fingir q tá confortável, até q fique.

amontoado de merda à certa altura muda de nome para ixpiriênça.

comprei um suco 500ml de melancia, q é o meu preferido, batiam à porta, continuaram batendo, bateram mais, bateram freneticamente, esmurraram, na verdade quebraram os punhos, acho q desistiram, bateram à porta da vizinha, continuaram batendo, freneticamente, esmurraram, os punhos, etc, ligaram o carro. tomei um golinho. não se é preso com um suco de melancia, nem a alguém.

não se é preso qdo se foge, nem a alguém.

culpa?, q culpa?, eu nem usei essa palavra ainda.

se qdo eu chego, te beijo, te abraço, te levo no cinema, dou a mão na rua, te apresento à família, se divido ctg a minha vida às oito em ponto, oito e dez no máximo, de q te importa se estou fritando ovos, fechando negócios ou entrando noutra mulher, de duas às seis da tarde? ok, já vi q oito da noite não está bom para vc.

abrindo arquivos antigos no backup do meu computador, me deparo com a pasta “resumos para provas”, “esta pasta está vazia”.

até violeta é mais rosa q rosa de plástico.

boi é gado e goi a bada.

deus q é deus não sei qm é, como poderia saber qm é vc?

mto fácil fazer probabilidade com números, quero ver com letras.

olhando pressa foto tua, até me perdôo por te amar. mas to gelada de ouvir teu nome. to gelada de escrevê-lo, tb.

queria te expulsar pelos meus poros, mas só te exalo.

vc vai insistir nessa porra de ser um meu tema imortal?

a situação machuca e ao mesmo tempo é engraçada, tipo uma faca comediante.

traga o inimigo pra perto mas não tão perto a ponto de se compadecer dele.

domingo, 8 de janeiro de 2012

todos os dias qm eu penso q sou sonha com qm eu penso q vc é.

as portas da minha jaula estão abertas para vc. assim, no ato.

ao me aproximar de vc, deveria ter lido a placa 'não alimente os animais'.

saio lá fora pra buscar láforismos.

seria deus, não fosse igreja.

adoro qdo vc diz “meu bem”. com ou sem bem é uma forma de me chama de tua.

é uma maldição isso de gostar de puxar dores pela memória pra escrever bonito.

sou mto mais pré-tensa q pretensiosa.

antes um tapa na cara q só o rastro do teu cheiro pairando no ar.

vou ter q virar uma pista de gelo se toda vez q eu te vir meu coração resolver patinar.

um ar condicionado e o inferno seria o lugar perfeito.

coração, vou ter q te bater pra vc bater de volta?

a boca é a janela dum coração suicida.

pras pessoas entristecer é um direito q se adquire com a velhice. vai ser triste jovem, patuvêumnegóç.

alegria de deus, fúria do diabo, placas tectônicas se chocando enlouquecidamente e eu no meio, tentando, ó, acordar em silêncio.

o verdadeiro sábio é aquele q reconhece as situações onde suas ações serão vãs. eu sou aquela imbecil q vai e faz mesmo assim.

não preciso falar nada qdo tenho duas pernas q me possibilitam dar um passo pra trás.

temos uma coisa em comum: nós 2 só pensamos em vc.

tomei pólvora na mamadeira.

voltimeia misto de angústia cáustica c/ expectativa vã, menos saborosas by the way q um suco abacaxi c/ hortelã.

vc me olha, eu não ruborizo, eu melanino.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

te levaria feito broche agarrado na minha blusa.

a gente só avisa do perigo quando não tá afim. ou só eu?

avisar q é perigoso a gnt só faz quando não quer q alguém corra o nosso perigo.

fica quieto e imprime a sua qualidade.

feitifo, feitiço de língua presa.

o amor é que nem a afrânio de mello franco, mão dupla.

im on the right track baby, i bjorn this way.

não sei, você kassab.

punk e funk. por uma letra, o suicídio.

?"fica na paz", 'e o que eu faço com a minha arma nova?'.

o q é o q é, anda pra trás, chora toda noite e só pensa em como te matar ou pelo menos chegar perto?

como faço pra te matar ou pelo menos chegar perto de vc?.

olha, não me dê um beijo se não for capaz de cuspir na minha cara.

pra q sentimento se senteemente?

vc está ficando grande quando é um prazer ouvir mpb.

eu não vejo um palmo à sua frente.

a dose de coragem necessária é do tamanho desta taça.

um shot de coragem.

não quero q tudo q eu falo vire indireta, q tudo q eu penso peça permissão, q tudo q eu visto tenha motivo, não quero alguém ao lado, eu quero ficar sozinha.

muito fácil dizer q existe poesia e sair de fininho sem transformar em poema.

olha aí esses seus olhos me dando um tapa na cara mais uma vez.

como posso dizer q te amo se nunca passei um outubro com vc?

sim, vou seguir o coração, só não dá pra ser o teu.

tem coisas q a gente nunca passou junto, como um outubro.

o bom da solteirice não é poder estar com todas as pessoas. é poder estar com todas as pessoas sem estar com pessoa nenhuma.

"como é tão fácil pra vc?", 'é porque eu não estou nem aí'.

porra, pega nossa poesia pelo braço e assume q também é tua.

opa, vc está ficando distante, é pq não sabe o caminho de volta ou pq não quer voltar?

toma q o poema é teu.

"é por isso q o brasil não vai pra frente", qual é a frente?

do q adianta pensar diferente de todo mundo?, ser original?, um deslocado original?, grande merda, ser original, sofrer muito.

rápido, foge do q não te importa.

seguir ordens é uma forma de carência ou o quê?

vc tem poder de voto, eu de veto.

venho rezando por condições anormais de temperatura-e-pressão, quem sabe nesta trilogia dezembrojaneirofevereiro.

não importa q agora o facebook esfregue o q as pessoas estão fazendo em tempo real na minha fuça, nem assim eu me interesso.

i love you too be.

abri o bloco de notas e suspirei de alívio, achei q tava tudo perdido, meu computador vive reiniciando, eu também.

aceita logo, to sem joelheira.

te mato hj com o mesmo fogo com q te dei ontem.

tem lugares em q é melhor não voltar, paredes q melhor não ver, banheiros.

luz e sombra, preto e branco, sol e lua, deus e igreja.

eu te amo, de onde vc tirou isso?, poxa, do meu tórax.

a boca é um pedaço muito pequeno do corpo pra q importe mais o q sai dela do q o q ele grita.

eu já enxerguei, cumprimentei e tomei chá com a roubada, agora dá licença q eu quero me machucar.

meu olhar é só modo de falar.

nasci, e desde então, puta q me pariu.

espelhos são reflexo? se aquele ali estivesse na minha frente, estaria quebrado. 7 anos de azar para o espelho q me refletir.

o bom do "fodeu" é q é verbo no passado desde o momento em q sai da boca.

me pego pensando na poesia das tuas canelas finas, me ocorre q não seriam poesia se eu fosse menas burra.

vc não é poesia, é um poema barato.

foi um dia atípico, estive muito pouco comigo; tenho medo de amanhã acabar estando um pouco mais.

a praça roosevelt me faz querer q vc se foda, mas não por bons motivos.

era lindo quando eu olhava pra vc e via vida por trás dessa máscara aí. obrigada pelas palavras q me lembraram como era esse vc; 'muito' não é o q eu espero, mas o suficiente.

ele vai vem ata desata,
por q é q tudo migra?,
menos o amor q ela guarda?

dia sagrado do casamento, ele e ela unindo sofrimentos.

amores tão velhos q odores.

não sou rancorosa, só não tenho amnésia.

não confio nas coisas q a solidão me conta.

se eu como pizza sem pensar em engordar, por q não posso te... sem pensar em me machucar?

peguei e toquei {o q me} viola.

"como tá a vida?", indo, de vento em tornado.

'te amo!', "te amo tambem,", isso é um soneto inteiro.

eu não me fodo, eu colho poemas.

tchá, essa é por correr atrás. pow, ploft, cruncht, essa é por não ver o q tá na sua frente. bwoejojw kjsojw eAJKIDJOAJ SPLASH!
agora uma aguinha na cara pra acordar.

é claro q vc serve pralguma coisa, me mostrar q não sou tão esperta.

o máximo é o mínimo q deveria acontecer entre nós.

vc percebe quando vc pega esses seus olhos e dá um soco no meu estômago?

por favor, seja sincero, não me ajude a sofrer.

eu te amo e não vc tb.

quero q a vida traga logo outras dores, estou cansada desta.

existe coisa mto mais importante do q saber amar, q é saber deixar de amar.

seu rosto, essa máscara balinesa.

acredito na fraqueza quando extravagância do forte.

minhas cordas estão com defeito, o q significa q por hoje não poderei ser sua marionete, talvez amanhã. sim, certamente amanhã.

nós um xadrez q jogo só.

por q é q consigo desatar nós mas não consigo desatar nós? (ficou confuso, mas eu entendi.)

o q me consola é q além de amor imensurável sinto um ódio também sem medidas.

não é q existe fraqueza na franqueza?.

ah, o amor... uma bomba numa sacola esquecida acidentalmente dentro de um shopping center.

vou dormir agora, conto com vc pra não me fazer sonhar o q é preciso esquecer, inconsciente babaca.

eu queria ser qm eu finjo q sou.

o inconsciente é tão eloquente q todas as noites convence o corpo a dormir só pra q ele possa sonhar.

sem diferenças entre uma festa normal e um baile de máscaras.

só bebo uma caipirinha pq acho q vc tb deve estar bebendo, e outras coisas q odeio sobre te amar.

antes silêncio q o anúncio dum amormentira.

uma minha condição eterna. a impraticabilidade de todo aconselhável.

se vc diz A, é A q eu vou entender. se vc diz qquer outra coisa, é A q eu vou entender, pq estou cega, estou surda
e quem dera estivesse muda.

dói tanto q Rio.

ah, se de nervoso fosse só o sistema.

às vezes é a incerteza absoluta q move o espírito.

se o q eu sinto não importa, se o q vc sente não importa, o q importa, o almoço?

não te quero bem mas te quero bastante.

me amarrou numa cadeira no meio da estrada. e foi embora de jeep.

o lugar do q não ama tb é vazio, tá?.

deus, política e futebol não se discutem, ou são só o q se discute. pq se vc pensar, o q não for deus nem política é futebol, o q não for deus nem futebol é política, o q não for política nem futebol... é deus.

pode montar, mas use um quepe pq eu empino.

para flutuar entrai em alfa, entrai em beta para em reta.

já viu q "não quero saber" e "tenho raiva de quem sabe" são contrários por natureza?...

vc vende a ilusão de q está aí pra mim.