Ela te enganava porque a verdade que te deveria ser dita não fazia o menor sentido e, não fazendo o menor sentido, existia.
Eu não me enganava, porque a verdade que me deveria ser dita não existia, pois fazia todo o sentido. Tudo o que não existe só exerce uma atividade, que é a de não exercer atividade alguma. Eu, pois, não me enganava, porque isso fazia todo o sentido, à partir do momento em que desexistia.