você que já veio e você que está

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Qualquer coisa pra um louco. De outro.

Ai, esse cara tem me consumido! Esperando a tua volta eu canto, eu danço - mesmo aquelas coisas que não dançava desde a década de noventa, quando eu era tão cedo uma bailarininha -, eu prego que vou estudar mais esse ano e que não vou sentir saudade. Mas quando mais que saudade é falta que você faz, como se procede? Eu sigo pra lá e pra cá os passos que as vinte e quatro horas de cada dia me obrigam a seguir e me canso (de estar aqui sentada numa pedra aguardando uma coisa que talvez não chegue porque talvez o tempo não se mexa, as horas não passem e tal. Esse é o meu maior medo, virar uma estátua). O vento é um saco. Eu peço e ele continua não ventando, não sei se é o fuso. Aí deve ventar. Se você o vir por aí, faça o favor de cobrar a minha encomenda... eu te espero eu te espero eu te espero mas até quando o balanço da saudade vai ser mais langoroso do que a onde que o mar trouxe só porque você não está? Você foi procurá-la no outro lado do mundo e eu aqui, te procurando... te amando sempre, te amando e como. Desejando cada partícula da felicidade que o teu ser me traz enquanto em mim, enquanto aqui. Perto é um negócio necessário. E amor é um é dois, é três, mas, assim, só esse.