você que já veio e você que está

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Poucas pessoas conhecem a banda Pylon.
Descobri essa banda com 18 anos e nunca mais consegui parar de ouvir. É uma mulher no vocal, eu geralmente gosto quando é uma mulher forte de voz rasgada no vocal. É o caso da Pylon.
A banda é dos anos 80. Acho os anos oitenta uma década magnífica. Quer dizer, não tem nenhuma sonoridade igual a dessa época.

Existem outras bandas que poucos conhecem e eu poderia indicar, mas prefiro indicar para alguns poucos. Guardo-as como se fossem algum tipo de segredo meu. Sei que soa um pouco egoísta, mas, qualé, eu não sou nenhum tipo de assessora de imprensa desses caras.

Às vezes me perguntam por que gosto tanto de rock. Acho que a resposta é: me sinto absolutamente protegida pelo rock. Me sinto eu quando escuto ou produzo rock. É como se eu pudesse ser o que quisesse. Isso é o que me encanta no rock, o que ele permite que eu seja, a sensação de completude que me proporciona. O poder.

Sim, gosto do poder. Gosto de poder - fazer e ser o que me der na telha. Gosto de ser dona de mim. Gosto pra caralho disso.

A mesma coisa acontece com os lances que escrevo. Não me importo com muitas regras, não me importo com regra alguma, pra falar a verdade.

Sou da liberdade. De pensamento, de vestimenta, de gosto musical, literário, sexual, etc etc etc. Tudo o que PERMITE me atrai. No mundo ideal dos meus sonhos, todo mudo é o que quer. Sem ter que se explicar. Sem ter que justificar. Todo mundo é o que é, as coisas são como são, e não há sequer um pentelho fdp para zumbizar no ouvido de ninguém.

Taí meu mundo ideal.