A força do teu pensamento
Invade-me a alma de forma tão desastrosa
Que pensar respirar de outra substancia seria mais que um insulto a estes pulmões
Tuas palavras me ensandecem num estalo tão violento
Que chegam a tremer-me as pernas,
Que me consomem, percorrendo-me ferozmente
Num alarde, difunde-se o veludo que traz consigo tua voz
Chega a meus pés sem mesmo que eu dê-me conta
E quando vou ver, já estou completamente tonta
Mas me fazes mal, meu amor
Pois, que se vá sem se ver, que se vá sem me doer
Que se ande sem se sentir pesar, que se arda sem se sentir ferver
Vá, que te espero ao escurecer...
Yasmin Gomlevsky